Uma década depois, a equipe da Vermicular está de olho na expansão global.

“Consideramos sempre nossos ativos de vídeo como uma extensão da nossa marca e produtos. Os visuais são sempre mais eficazes do que apenas a palavra escrita, especialmente no mundo da culinária.”

Mark Hayashi, chefe do escritório da Vermicular nos EUA

Como vocês desenvolveram os produtos?

Tomo: “Achei que poderíamos utilizar a expertise da nossa empresa em ferro fundido para criar panelas de ferro fundido esmaltadas com tampas perfeitamente ajustadas. Mas não havia precedente para esse processo no Japão. Sabíamos então que teríamos que pioneirar nós mesmos.

Para aprender tudo o que podíamos, Kuni e eu fizemos um estágio na fundição. Kuni tornou-se um artesão de fundição e eu um especialista em máquinas de precisão. Levou-nos três anos e mais de 10.000 iterações para criar um protótipo que atendesse ao nosso objetivo.”

Como foi o processo de estabelecer sua marca no Japão?

Mark: “Contar histórias da marca sempre foi o núcleo das nossas estratégias de marketing e comunicação. Contar histórias da nossa história única e do nosso compromisso com a artesania ressoou com nosso público e nos ajudou a nos conectar com eles em um nível mais profundo.

Começamos criando conceitos de vídeo em torno da nossa missão de marca. Seja criando um vídeo de história da marca ou vídeos de instrução de produtos, garantimos que o conteúdo represente quem somos. No início, não focamos muito nas vendas de curto prazo, mas priorizamos maximizar a satisfação do cliente a longo prazo.”

Qual foi o maior obstáculo na construção da marca Vermicular fora do Japão?

Mark: “Nosso maior desafio foi a barreira linguística. Desde que lançamos a marca Vermicular em 2010, estabelecemos uma presença sólida no Japão, mas nada disso se transferiu para fora do Japão. Tivemos que literalmente começar a construir a marca Vermicular do zero, o que foi desafiador e exigiu extensas preparações antes do lançamento.”

Onde vocês investiram primeiro ao buscar construir a marca internacionalmente?

Tomo: “Desenvolver um vídeo de história da marca e também fazer parceria com um chef que compartilha a mesma paixão e apreço pela culinária que temos foi uma escolha óbvia para mostrar quem somos e no que acreditamos como marca.”

Seu conteúdo de marca é obviamente bonito. Como vocês alcançaram esse nível de qualidade?

Mark: “Fizemos parceria com uma agência de branding para o vídeo da marca e passamos bastante tempo concordando com o ‘visual e sensação’ da iluminação, seleção de elenco e guarda-roupa, e estilização de alimentos. Também passamos bastante tempo indo e voltando na criação dos storyboards dos vídeos, que se tornaram a estrela guia durante todo o processo, incluindo os dias de filmagem.

Com tantas pessoas envolvidas na filmagem, quase sempre há contratempos inesperados resultando em atrasos no set. Ter um storyboard sólido que inclua uma lista detalhada de cenas ajuda a definir expectativas claras e guiar todos os envolvidos na filmagem a olhar na mesma direção. Nossos storyboards não só se tornaram um mapa preciso para nossos dias de filmagem agitados, como também nos ajudaram a evitar problemas na pós-produção. Acho que esse passo é especialmente importante para marcas menores com orçamento limitado.”